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quarta-feira, 16 de maio de 2012
Coordenação da Juventude
A coordenação da Juventude
Pe Igor Damo
Em construção
Em diversos lugares, escolas, comércio, empresas, prefeituras, o trabalho em equipe é indispensável. Quando se trata de realizar trabalhos e alcançar objetivos é fundamental uma equipe que coordena e une os diferentes serviços. Isso é necessário principalmente quando o objetivo é exigente, quando a missão é nobre e envolve pessoas.
Na Igreja a missão não tem fronteiras, e os serviços a serem realizados envolvem um número elevado de pessoas. Para que a eficiência pastoral aconteça, o planejamento, os serviços, as ações darão mais frutos a partir do momento que o princípio da participação existe, as decisões ocorram pelo grupo de pessoas que se subentende serem apaixonadas pela causa (pastoral). Em toda pastoral se deve construir uma coordenação. Isso é importante para haver um trabalho de coordenação das atividades e das pessoas envolvidas ou a serem envolvidas no processo. Assim todos podem caminhar em busca de um mesmo objetivo e colocar seus esforços numa mesma direção.
No trabalho de evangelização das juventudes, a coordenação tem papel primordial. A formação de uma coordenação da juventude é o primeiro passo para planejar e iniciar ações em prol da vida de fé dos jovens. Os jovens têm fé, se encontram em oração, possuem grupos, estão na liturgia, se envolvem em ações sociais...; sem uma coordenação, a sintonia e o conjunto das diferentes ações podem ficar fragilizadas.
Naturalmente a coordenação deve ser composta pelos próprios jovens que têm uma participação na vida comunitária e desejam contribuir. Fazendo parte da coordenação, terão a atitude do Bom Pastor que conduz, orienta e anima (Jo 10,10); se reunirão para rezar, conversar e planejar atividades comuns; ajudarão a organizar coordenações de base; terão ligação paroquial e comunhão com as lideranças; administrarão conflitos e tensões que possam acontecer entre os membros da coordenação; doarão seu tempo à comunidade; trabalharão em equipe; abrirão espaço para o diálogo; estudarão, conhecerão e interpretarão a realidade social; dividirão tarefas, despertarão o protagonismo, etc.
Aprendemos de Jesus que a coordenação é uma “co-operação”, uma ação em conjunto, de co-responsabilidade. Ele não assumiu a missão sozinho. Teve a arte de coordenar e de formar um grupo de pessoas capazes de viver o amor, a amizade e a caridade. Deste jeito sua missão gerou abundantes resultados.
Da mesma maneira, o bom desempenho da evangelização com as juventudes dar-se-á com uma coordenação articulada em âmbito maior e menor, isto é, a nível paroquial e comunitário. Sempre com a intenção de integrar em primeiro lugar os jovens, depois suas famílias e toda a comunidade.
Evidentemente os membros da coordenação necessitam estar em sintonia com a Igreja, com orientações e encaminhamentos; estar presente nos espaços de decisões da paróquia como o Conselho de Pastoral Paroquial; promover momentos de formação, celebrações, retiros, animar para encontros em lugares diferentes, etc.
Este desafio é realidade à vida das paróquias. É preciso coragem de encará-lo e tentar fazer acontecer a coordenação num processo continua.
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